Destaque

Michael Palin diz que conhecer a escravidão na Nigéria foi horrível

Michael Palin disse que achou “horrível e desconfortável” conhecer a história do comércio transatlântico de escravos na Nigéria.

Ele viajou para aquele país para a sua nova série documental chamada Michael Palin in Nigeria (ainda sem tradução para o português).
michael palin nigéria

Veja mais em: Michael Palin: “A BBC me manda para lugares onde posso morrer”

Na série dividida em três partes, o membro do Monty Python embarca em uma viagem de 2.100 quilômetros pelo país africano. Além disso, ele visitou a Ilha Gberefu, também conhecida como Ponto Sem Retorno, onde refaz os passos que as pessoas capturadas teriam seguido antes de embarcar em navios negreiros.

 

Palin conversou com os locais. “A senhora com quem eu estava sabia muito sobre o comércio de escravos e falava muito bem sobre isso”, disse.

ESCRAVIDÃO

“Era a praia mais linda, com lindas palmeiras e toda a areia linda. E ainda assim tinha sido uma espécie de terreno comercial terrível para o pior tipo de opressão. E isso me deixou um pouco desconfortável”.

De acordo com o site britânico Breaking News, Michael Palin falou sobre a decisão de visitar o Ponto Sem Retorno: “Discutimos isso, e geralmente parece que você tem que enfrentar isso e não há como evitar”.

“Ao mesmo tempo, você não pode mudar nada agora. Aconteceu. Você apenas tem que admitir que aconteceu e falar sobre o que aconteceu”.

ESCRAVIZADOS

De acordo com os Arquivos Nacionais, a Grã-Bretanha foi o país mais dominante no comércio de escravos entre 1640 e 1807, e estima-se que transportou 3,1 milhões de africanos (dos quais 2,7 milhões chegaram) para as colônias britânicas.

Thiago Meister Carneiro

Jornalista Especialista em Estudos Linguísticos e Literários, 41 anos na cara. Às vezes grava vídeos para o canal "Monty Python Brasil" no youtube e às vezes assiste Monty Python na Netflix. Autor dos livros "A História (quase) Definitiva de Monty Python" e "O Guia da Carreira-Solo dos Membros do Monty Python".

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *