Jornal satiriza produtor que processou Monty Python
Na sexta-feira passada, o editorial do jornal inglês The Independent fez uma “homenagem” ao produtor do filme Monty Python em Busca do Cálice Sagrado, Mark Forstater.
Na verdade, a “homenagem” do jornal foi uma severa crítica ao moço, cheia de piadas do próprio grupo satirizando o fato dele se achar o sétimo Python. Entre nós, isso seria algo impossível, não é mesmo?
Veja abaixo e tire suas conclusões:
“E assim, mais de 40 anos depois, Monty Python ganhou um sétimo membro.
Não porque o papagaio (morto) ficou finalmente parado “ansiando ir para os fiordes”. Nem mesmo porque o resto do corpo do Cupido chegou a reivindicar a sua devida parte. É triste dizer, mas o que aconteceu é uma questão completamente prosaica.
De acordo com o sr. Justice Norris, juiz da Alta Corte, Mark Forstater (o produtor do filme de 1975, Monty Python Em Busca do Cálice Sagrado) ganhou, afinal, o direito à sétima parte dos lucros do musical Spamalot, em vez da 14a parte que lhe foi paga até agora. Assim foi a noção aceita que, para fins financeiros, pelo menos, o Sr. Forstater pode ser considerado o sétimo integrante da trupe.
Essa vitória é rara. Stuart Sutcliffe (o quinto Beatle) não teve tanta sorte. Nem os gêmeos Winklevoss (do Facebook). Não que os outros Pythons tenham prazer em tê-lo no grupo. Como o senhor Terry Jones (aliás Mandy, a mãe sofredora de Brian) pode, um dia, afirmar: “Ele não é o sétimo Python. Ele é um menino muito travesso.”
O editorial cita o esquete do Papagaio Morto, o Pé do Cupido (símbolo do Monty Python) e a famosa fala de Mandy, do filme A Vida de Brian: “Ele não é o Messias, é só um menino muito travesso!”
(com informações de The Independent – 05-07-2013)