O esquete da Última Ceia foi inspirado numa história real?
Sabem o esquete da Última Ceia? Aquele que apareceu no especial Monty Python Ao Vivo no Hollywood Bowl?
Então, vocês sabiam que o Monty Python se inspirou numa história real para criar esse esquete?
Veja mais em: Monty Python Ao Vivo no Hollywood Bowl
Em 1982, o Monty Python encenou e lançou um especial que contou com vários esquetes (a maioria deles vindos da série Flying Circus). Mas, alguns desses esquetes eram inéditos até então.
Um desses esquetes inéditos era o Última Ceia, que tem como protagonistas o pintos italiano Michelangelo e o Papa.
CEIA
No esquete da Última Ceia, Eric Idle interpreta Michelangelo, que foi chamado no Vaticano pra dar explicações ao Papa sobre a sua pintura daquela cena sagrada.
É então que o Papa exige que o pintor explique o motivo de ter pintado 28 apóstolos, além de alguns garçons, muitos convidados e (o melhor de tudo) três Cristos.
De acordo com o esquete, Michelangelo pintou também um canguru e um cabaré.
MICHELANGELO
Conforme o esquete passa, o diálogo se torna cada vez mais absurdo.
Em certo momento, o pintor considera alterar o nome da pintura para atender às exigências do Papa, e considera chamar a obra de A Penúltima Ceia.
FATO REAL
Pois foi o que aconteceu em 1573, quando Paolo Veronese recebeu uma encomenda para pintar a Última Ceia. Só que ele realmente pintou uma mesa gigante com Jesus em volta de uma multidão jantando.
Paolo Veronese teve que explicar para a Inquisição Espanhola (ninguém espera) o motivo da pintura ter “palhaços, alemães bêbados, anões e outros impropérios”.
Então, a pintura acabou ganhando outro nome (e não foi chamada de A Penúltima Ceia).
Ela foi batizada como Banquete na Casa de Levi.