Novo filme de Terry Gilliam vira caso de justiça
Uma briga no maravilhoso mundo do Monty Python. Sim, pythonautas. Uma briga na justiça.
E isso está atrapalhando a conclusão do filme The Man Who Killed Don Quixote (O Homem Que Matou Dom Quixote), de Terry Gilliam.
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Ou seja, mais uma vez estamos sem saber se esse filme realmente vai sair.
BRIGA
Bem, eu explico o que aconteceu.
No dia 2 de abril do ano passado, postei aqui a notícia de que Gilliam conseguiu encontrar um produtor para o seu filme, o português Paulo Branco.
Então, no dia 1 de outubro do mesmo ano, postei que Paulo Branco não cumpriu com o prometido e deixou Terry Gilliam na mão.
Segundo o python, “ficou provado que ele não conseguiu o dinheiro”.

Apesar de tudo, Gilliam recusa-se a cruzar os braços, e afirma que o projeto não está morto. “Eu morro antes”, finalizou.
PRODUTORA
Gilliam conseguiu, então, outra produtora, Pandora da Cunha Telles, e o filme começou a ser produzido.
Ele está praticamente pronto!
Só que surgiu outro problema: lembram do Paulo Branco, aquele produtor que deixou Gilliam na mão?
Então, ele entrou na justiça, e o Tribunal da Grande Instância de Paris confirmou a validade do contrato entre ambos.
Segundo o jornal português TVI24, o produtor acusa Terry Gilliam de estar fazendo uma rodagem “clandestina e ilegal”, e afirmou que detém os direitos do filme.

Segundo Paulo Branco, a utilização das imagens do filme “não poderão, de modo algum, existir sem o acordo prévio da Alfama Films [produtora de Branco]”.
Já a produtora atual, afirmou que “os tribunais franceses foram determinantes em rejeitar o pedido expresso que Paulo Branco havia feito para parar a rodagem em curso tal como o processo de financiamento do filme junto do fundo Eurimages”.
Nota da redação: Se não me engano e se bem me lembro, esse filme vai estrear ainda em 2017. E, se bem me engano, eu já nem me lembro.