Flying Circus: como confundir um gato
No dia 16 de novembro de 1969, foi ao ar na série Monty Python‘s Flying Circus o episódio 5 da primeira temporada: “Man’s Crisis of Identity in the Latter Half of the 20th Century”.
O primeiro esquete desse episódio nos apresenta um pequeno gato. Apenas isso.
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Trata-se do esquete “Confuse-a-Cat”, ou “Confunda um Gato”.
A história se passa em algum lugar suburbano perto de Esher, conforme diz o letreiro.
Então, aparece um casal (Michael Palin e Terry Jones) olhando pela janela, preocupados com o fato do gato não esboçar nenhum movimento. É quando um veterinário entra em cena.
A esposa (Jones) explica a situação para o veterinário, e ele dá o diagnóstico:
O seu gato sofre do que nós, os veterinários, não sabemos como chamar
Enquanto a esposa chora, o veterinário (Graham Chapman) pergunta se eles tem confundido o gato ultimamente.
Eles respondem que não.
Então o veterinário dá algumas dicas de cuidados com o gato.
Principalmente, afirma que o gato precisa ser confundido, para que saia de seu estado de complacência.
GATO
Nesse momento, o esquete se torna uma das coisas mais nonsenses que o Monty Python já fez.
Pois é quando chega uma equipe da empresa “Confunda-o-Gato”, especializada em cuidados com o gato e, principalmente, em confundi-los.
Finalmente, o gato se confunde e volta a viver normalmente.
SUBÚRBIO
De acordo com o livro Monty Python’s Flying Circus Complete and Annotated, a dupla Chapman/Cleese escreveu esse esquete. Eles se inspiraram num vizinho de Chapman, que tinha um gato que nunca se mexia.
Ele apenas ficava parado no jardim da casa, sem fazer nada.
O subúrbio de Esher, ainda segundo o livro, foi escolhido pelo Monty Python como cenário do esquete porque era perfeito para uma história em que um gato triste precisa ser distraído de seu tédio.