John Cleese explica por que acha aceitável contar piadas étnicas
John Cleese publicou em sua conta oficial do Substack o motivo de achar aceitável contar piadas étnicas.
E essa postagem foi um vídeo de dois minutos sobre a diferença entre provocações afetuosas e provocações desagradáveis.

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De acordo com o site Cracked, John Cleese explicou um segmento de seu show no palco em que ele faz uma série de piadas baseadas nas diferenças entre as nacionalidades.
Quer ver algumas?
PIADAS
Como você faz 200 canadenses pularem em uma piscina gelada? A resposta é você pedir gentilmente
Como você pode dizer que um avião turco pousou no aeroporto? Porque ele tem pelos sob as duas asas
Por que os franceses têm tantas guerras civis? É para que possam ganhar uma vez ou outra
MÉXICO
Mas então, John Cleese chega à parte em que ele perde o rumo das piadas todas as noites. “E então eu começo uma piada mexicana, e todo o público fica indignado!”
“Você pode ouvir um alfinete cair”, disse. “A ansiedade de repente enche o teatro”
RISADAS
Cleese interrompe o ato e pergunta ao público o que aconteceu. “E as pessoas percebem que essa é a piada e riem, e então começamos a falar sobre isso”.
Por que, pergunta Cleese, pode fazer piadas sobre suecos, alemães, franceses, italianos, norte-americanos ou britânicos, mas não pode piadas sobre mexicanos?
NACIONALIDADES
A resposta parece óbvia, mas Cleese tira uma conclusão estranha. “Será que é porque eles são pessoas tão fracas, desamparadas e sem esperança que não conseguem aceitar uma piada?”, ele pergunta.
Norte-americanos, britânicos e canadenses são pessoas que se parecem com ele, então fazer piada com essas nacionalidades é território seguro porque ele é basicamente o alvo. É autodepreciativo.
CONCLUSÃO
O site termina o post afirmando que um homem branco, velho e rico fazendo piadas sobre negros, asiáticos ou mexicanos é uma coisa completamente diferente, e não porque essas pessoas são fracas.
Em vez disso, pode ter algo a ver com um longo legado de piadas enraizadas em intolerância e opressão, comédia usada para reforçar estereótipos que mantêm as pessoas na hierarquia adequada.